terça-feira, 30 de agosto de 2016

Boa noite, professor


É este o título da peça que escrevi em parceria com minha filha mais jovem, Julia Stockler, que também divide comigo a direção do espetáculo, em cartaz no Tablado às sextas e sábados (21h) e domingos (20h). Aos que ainda não nos deram a honra de sua presença, aí segue a sinopse do texto, na esperança de que a mesma possa interessá-los. (Lionel Fischer)


A sala de uma casa isolada. Uma poltrona, garrafas com bebidas, algumas fotos de mulheres espalhadas e caixotes sugerindo uma possível mudança. Som de ondas batendo no mar. O mar parece agitado. Aqui reside Paulo, cinqüenta e poucos anos, psiquiatra brilhante, professor emérito. Mas será que Paulo seria apenas isso, um psiquiatra brilhante, um professor emérito?

Surge Verônica, vinte e poucos anos, cabelos presos de forma curiosa, óculos de grau. Ela é aluna de Paulo e pediu sua orientação para sua dissertação de mestrado, cujo tema é a possibilidade dos psicopatas sentirem alguma coisa por seus objetos de desejo, o que transcenderia a mera perversão. Mas será que Verônica está ali apenas por razões estritamente acadêmicas?

Com o desenrolar da trama, as aparências vão pouco a pouco cedendo espaço para uma realidade impregnada de brutalidade e poesia,  encantamento e ódio, e o espectador começa a perceber que Verônica e Paulo talvez estejam empreendendo um inadiável ajuste de contas. Mas o que teria acontecido? Talvez um crime, jamais elucidado. No entanto, a verdade precisa vir à tona e por isso, alternando-se nos papéis de algoz e vítima, Paulo e Verônica empreendem uma dilacerada jornada que se encerra com uma revelação aterradora.



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